terça-feira, 29 de novembro de 2011

Panaceia

Panaceia

A vida em panaceia bem pudesse
Tramar o que talvez já não me veja
E tanto quanto a sorte da peleja
Presume no final a rude messe.

E possa obscurecer enquanto tece
A noite que deveras sempre seja
O todo quando a vida que se almeja
Somente o desvario agora expresse.

Resumos de outras frágeis transparências
E possam ser além de consciências
As rotas entre tantos desvarios,

O tempo mais sutil e a voz suave
Que possa demonstrar o que se agrave
Envolvo nestes fartos desafios.

MARCOS LOURES

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