FALANDO DA ESPERANÇA
Falando da esperança que não veio,
O verso sem sentido algum me lança
Ao tempo mais feliz, quando criança
E nisto sem saber qualquer receio.
O manto consagrado ora rodeio
E sei da sensação que não mais cansa
E volto com ternura esta lembrança
Vagando pelo céu que ora incendeio.
Não pude e nem devesse prosseguir
Tentando novamente algum porvir,
Singrando os tantos mares que me deste,
Porém ao fim de tudo solitário
O manto se moldara temerário
E o sonho se tornara enfim, agreste.
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