domingo, 27 de novembro de 2011

VAZIO...

VAZIO


Idolatrando o amor que não viera
Gestando esta expressão que eu abortara
A vida não se faz somente amara
Também traz o que fosse a sorte, mera.

Açoda-me o vazio sem espera
E vejo quanto a luta nos separa.
Matando pouco a pouco a bem mais rara
Vertente que decerto agora impera.

Navego contra tudo e contra todos,
Os dias acumulam seus engodos
E vivem sem saber deste horizonte.

Amordaçando o quanto não continha
A sorte que pensara toda minha
Num átimo deveras mal desponte.

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