NA FOME QUE SE ESPALHA
Na fome que se espalha
Em grandes plantações
No corte da navalha
Escravos, borbotões
Futuro se avacalha
Esquecem-se lições
A vida vira tralha
Emergem podridões;
A morte na tocaia
Espreita cada presa,
Cavalo que sem baia
Levado em correnteza,
A vida não ensaia
Sequer uma surpresa...
MARCOS LOURES
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