A SEDE DE JUSTIÇA
Alvissareiras são Tuas palavras,
Senhor dos Desgraçados e infelizes,
Na terra mais agreste que tu lavras,
Em meio à súcia imunda e meretrizes,
Não creio em tua imagem europeia,
Tampouco em teus cabelos alourados.
A tua vida mais que uma Odisseia,
Lutando contra os medos e pecados...
És homem e também um Deus perfeito,
Os pregos que entranharam tua pele,
A cruz, teu derradeiro e cruel leito,
À sede de justiça nos compele...
Arranca desta Terra a humanidade,
Ignara e apodrecida, eis a verdade...
LOURES
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