PECAMINOSOS RUMOS
Pecaminosos rumos ditam sombras
E quanta vez eu tive em minha mente
A sorte em que a tempesta se apresente
E dela cada passo em que me assombras,
Metáforas à parte resta a morte
E não abro mais mão de algum segundo
E quando em fanatismos me aprofundo
Redundando deveras noutro aporte
E quase se percebe mesmo assim
O pendular caminho em me entrego,
Prefiro este sonâmbulo qual cego
Ao quanto de um noctívago há em mim,
Servindo a quem semeia esta vergasta
A morte com agora não contrasta.
MARCOS LOURES
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