DENTRO DA ALMA
Resvalo dentro da alma no passado
E bebo esta diversa maravilha,
Enquanto a poesia além palmilha
O verso se anuncia desolado.
O quanto se estaria equivocado
Tramando sem sentido a velha trilha,
E sei do quanto a sorte sempre brilha
Deixando este caminho iluminado.
Presumo novo tempo quando a vejo,
Cerzindo cada face do desejo
Prevendo o que viria logo após,
A senda mais diversa e mais bonita
A sorte tantas vezes necessita
Dos firmes elementos, raros nós.
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