domingo, 18 de dezembro de 2011

SEM DESTINO

SEM DESTINO

Cismando sem destino em noite imensa
Ocasos espalhando pelos céus,
Aonde poderia ver os véus
Dos sonhos já não creio em recompensa.

E quanto mais em ti minha alma pensa,
Ainda que se perca em fogaréus
Momentos de prazeres são ilhéus
Por mais que esta vontade seja intensa.

Porque cismar sem rumo se eu consigo
Nos olhos de quem tento ser abrigo
Ao menos um brilhar mais deslumbrante.

E vendo ser plausível novo passo,
Mesmo que meu caminho seja escasso
Eu sigo sem temores, sempre avante...

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