Adega aonde eu guardo o vinho amargo
Que tanto dominara a minha vida
E quando se procura uma saída
O próprio caminhar, ainda embargo,
E quando se percebe imenso e largo
Meu mundo em luzes falsas, despedida,
A sorte noutra sorte sendo urdida
Ainda quando eu sonho enfim me amargo,
E tento descobrir qualquer seara
Que possa transformar a antiga marca
Enquanto a solidão meu mundo abarca,
Quem sabe outro caminho se prepara?
Mas nada do que tento traz alento,
Morrendo pouco a pouco em ritmo lento..
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