sábado, 10 de setembro de 2011

Falando dos amores

Falando dos amores mais ardentes
Que sempre me trouxeram perdição
Agora que não tenho nem mais dentes
Amores que vieram? Solidão!
Mas tenho tanta sorte em minha vida,
Que mesmo assim depois de tanta dor
A noite que temia adormecida
Sem juras ou promessas de um amor;
Vazia como tudo o que vivera
Sem jamais ter sequer uma esperança
Que faça vir, enfim, a primavera,
Resquícios que ficaram na lembrança...
Depois de tantas noites tão tristonho,
Te encontro, meu amor, a vida em sonho...

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