Canto de Amor
Minha esperança feita deste fumo
Que se esvai em plena tempestade...
O sonho que em minha alma toma prumo,
Acorda diluído na saudade...
Meus medos são medonhos, mas sinceros.
São versos esquecidos no meu peito...
Devoram todo dia, tristes, feros,
Trazendo esse amargor, insatisfeito...
As ilusões cativas me deixaram
Partiram por caminhos mais diversos,
Os barcos dos meus sonhos naufragaram
Por entre essas amarras dos meus versos...
Não deixo de tentar um novo sonho,
Que possa me salvar do fim medonho!
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