IEDA
O quanto se percebe em tal doçura
Nos lábios carmesins de quem se dera
Em viva sensação de primavera
Enquanto toda a sorte se procura,
Meu mundo no teu canto se emoldura
E bebe o privilégio que me espera
Traçando dentro da alma a mais sincera
Palavra feita em paz, luz e candura.
Ieda, com certeza, já dominas,
E tramas em meus passos raras minas;
Nascentes da esperança que navego,
O quanto em farto amor eu me entregasse
Trazendo em fortaleza nosso enlace
Expressa o quanto quero e enfim, não nego.
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