Luzernas que em meu peito são faróis
Guiando o passageiro ao nada além
E quando este vazio em contém
Pudesse novamente crer em sóis
Deitando sobre as ondas, meus lençóis
Sentindo a tempestade que ora vem,
Procuro a cada instante por alguém
Meus dias são deveras quais atóis,
E nada do que fora redenção
Percebe quem navega sem timão,
Meu leme se perdendo sem sentido,
Reside dentro em mim somente a sombra
Desta mortalha viva que me assombra,
Enquanto o meu caminho em vago olvido.
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