sexta-feira, 9 de setembro de 2011

- DELÍRIOS TANTOS

Sentindo fervilhar delírios tantos
Enquanto penetrara rara senda
Amor quando seu rumo assim desvenda
Permite tantas vezes os encantos
Sobejos encobrindo em claros mantos
O quanto do delírio já se atenda
E nega a solidão, retira a venda
Adentra esta vontade, ritos, cantos.
E sendo assim do amor um servo apenas
As horas entre luzes sendo plenas
Momentos de ternura em rara cor,
Sentindo a divindade deste a quem
Espécie de delírio ora contém
Assim se faz intenso o nosso amor...

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