sexta-feira, 9 de setembro de 2011

-Amor, meu grande amor...

Amor, meu grande amor...


Calor enlanguescente que desperta
Não deixa quem amava mais dormir.
Amor um sentinela sempre alerta
Embora na distância, hei de te ouvir...
Palavras que soltamos, mais dispersas,
Não cabem nos meus versos enfadonhos,
De tanto que esperamos nas conversas
Agora quê que faço com meus sonhos?
Jogados sobre a cama, sem sentido,
Não deixam os meus olhos mais fechados,
Perdendo-me nos braços deste olvido,
Os sonhos se tornaram duros fados...
Amada não permita que isso ocorra,
Amor tão delicado: me socorra!

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