Meu Mundo
Se; ao menos, me restasse alguma imagem
De um mundo que perdera entre demônios,
E sigo sempre em meio aos pandemônios
Nas faces mais atrozes da voragem,
O preço a se pagar inflacionário,
O medo que se faz sempre presente
Embora na verdade o que ora tente
Atente contra um passo imaginário,
Erguendo o meu olhar sem horizontes,
E nada do que pude se faz meu,
Arcando com o quanto se perdeu,
De fato no vazio agora apontes,
E a manta ensanguentada do que resta
Embrenha esta verdade ora funesta...
Marcos Loures
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