Nefasta
Olhando para imagens de um passado
Imerso entre os enganos contumazes
Expresso o quanto resta e já desfazes
Deixando para trás um manso fado,
Apenas o meu verso embolorado,
As sombras invadindo onde há mordazes
Cenários transitando entre estas fases
Deixando o meu anseio destroçado.
Presumo o que consumo e nada vendo
Retrato o descaminho mais horrendo
E mato em tal tortura o quanto basta,
E a vórtice desnuda o que restasse
Além do que se faça em torpe enlace,
Seara sem sentido, mais nefasta...
Marcos Loures
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