quinta-feira, 12 de abril de 2012

MEUS ERROS

MEUS ERROS

Dos erros que pudessem e são tantos
Os dias entrelaçam morte e queda
E o passo noutro enredo se envereda
Envolto simplesmente entre quebrantos,

Os prazos determinam velhos prantos,
E os erros anunciam o quanto seda
A luta mais audaz que tudo veda
E traz os mais diversos desencantos,

Apenas o que resta não traria
Sequer o quanto possa em poesia
Tramar a velha sorte que buscara,

A noite dominando este momento
Em meio à nebulosa senda tento
Mudar a face escusa da seara...

Marcos Loures

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