Implausível
Desdenhas cada verso e toda a luz
Que possa em luminárias mais diversas
Ousando entre palavras tão dispersas
Traçando o quanto quero e não reluz,
Ao menos ao passado se faz jus
E sei das tantas horas que perversas
Vagando entre as estrelas que ora versas
Marcassem com temores cada cruz,
Não vejo e não pretendo nova sanha,
Verdade explicitada agora arranha
E gera outra montanha intransponível,
O mundo se acomoda e se prometa
Viver além do que fora esta sarjeta,
Tornando uma esperança ora implausível...
Marcos Loures
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