ÉTER
Vagas vagas, vergastas, vergalhões...
Em tantas plagas gastas ilusões
Não me afagas desgastas emoções...
E mesmo assim esmagas as paixões...
Sou éter, mas quem dera ser eterno.
Arremeter meu sonho/espera terno
Bem longe do que fora triste inverno
No alforje em que decoras meu inferno.
Guardo o medo, arremedo de uma sorte
Mais cedo do que sendo novo corte,
Segredo prosseguindo até a morte.
Não arredo, seguindo amor, seu norte.
Desgovernado em vagas madrugadas
Nas buscas, bruscas velas relevadas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário