AMOR DE MENINA
Abrigos desvalidos e sem força
Nos préstimos negados, desalento.
Por mais que uma esperança seja moça
Não cabe no embornal do pensamento.
A pele da menina quase louça
Rachando com o sol desabamento,
Dos olhos tantas águas formam poça
Depois irei dormir neste relento.
A casa da menina tem porteira
Ponteia uma viola noite e dia.
A lua se mostrando companheira
Amor faz mais folia e não reclama,
Meu Deus como teria uma alegria
Se a moça desse abrigo em sua cama.
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