NUNCA MAIS
Meu destino jogado em preamar
Nas ondas que te levam para aonde?
Nas conchas que cansamos de buscar
Na história em que perdemos trem e bonde.
Promessas de fingir e de sonhar
Teu rosto nem mais sinto, onde se esconde?
Estrela tão difícil de encontrar.
Nem mesmo uma esperança me responde,
Apenas pude ver tua partida
Nas ondas e nas conchas, nesta areia
Lambida pela luz da lua cheia.
Distante de teus olhos passo a vida,
Procuro pela estrela porto e cais,
O vento me condena: nunca mais!
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