quarta-feira, 20 de junho de 2012

NUNCA MAIS

NUNCA MAIS

Meu destino jogado em preamar
Nas ondas que te levam para aonde?
Nas conchas que cansamos de buscar
Na história em que perdemos trem e bonde.

Promessas de fingir e de sonhar
Teu rosto nem mais sinto, onde se esconde?
Estrela tão difícil de encontrar.
Nem mesmo uma esperança me responde,

Apenas pude ver tua partida
Nas ondas e nas conchas, nesta areia
Lambida pela luz da lua cheia.

Distante de teus olhos passo a vida,
Procuro pela estrela porto e cais,
O vento me condena: nunca mais!

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