Por essa solidão que não consinto
Lavrada em duro amor sem ter descanso.
Não posso mais beber sequer absinto
Senão a madrugada nunca avanço.
Dos olhos tentadores me recordo,
Da boca tão suave que atentara
Deitado do teu lado vou a bordo
Da vida que, sem paz, me premiara.
Nas ilusões trazidas, vivos sonhos;
Nas mãos macias, colo transparente,
Sorrisos tantas vezes tão medonhos,
Tramando uma incerteza, estou carente....
Amiga dos teus olhos sinto o lume
Que invade minha vida em bom perfume...
marcos loures
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