O tempo desencanta a vida em doses,
Fracassos presumindo o quanto ditas,
Palavras muitas vezes são malditas,
Trazendo a sorte enquanto ainda gozes,
Percebo a tua boca ainda em venha,
Ouvindo a voz do tempo sem destino,
E quando em luz; percebo esse menino,
O tempo noutro tempo não contenha,
Revejo a mesma face desenhada,
No verso a luta mostra o que se creia,
Envolta a sorte dita como a teia,
Deixando para trás, moldando o nada.
E quero permitir o beijo; embora
A queda demonstrando a velha escora...
MARCOS LOURES
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