Eu falo de opressões e de opressores;
Não deixo de sentir a mão que pesa.
Nem sempre quem professa, professores,
Bem sei que quem confessa não despreza.
Mas tenho meus momentos de esperança
De cantar sem grilhões; um sonho leve.
Sabendo que esperar, nem sempre alcança;
A vida é só momento, passa em breve...
Um ano, um’ outra vida; eternidade...
Deixando meus segredos externados,
Rompendo com qualquer privacidade,
Meus olhos se pesando, consternados...
Quero enfrentar o mar, não sei nadar;
Quero morrer na areia, enfrento o mar...
MARCOS LOURES
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