Ao que sirva somente ao tolo creio,
Gerando sobre a morte da semente,
Agradeço quem possa e me pressente,
Matando do outro rumo, nega o veio.
Facínoras passando pelas ruas,
Olhando para os corpos dos mendigos,
Recebo destas tétricas, amigos,
Enquanto as vilas seguem e nuas.
Anunciando algum futuro? Risos...
E passam corredores entre balas,
E mesmo sem sentirem, abalas?
Palhaços demonstrando, ouvindo os guizos.
Moro virás fugindo noutro instante,
E ao resto se desenha uma constante...
MARCOS LOURES
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