Não posso me calar
Tampouco o pouco resta
E a fresta se alimenta
Com o sangue dos incautos,
Ou mesmo dos canalhas,
As fases dessa vida
Acida e nada vence
Molhando com pútridos desejos
Onde os deuses- capital,
Tramando a cada instante
A mesma história repetida.
Um morto, outro porto e a porta fechada.
A justiça, a liça lição expressa
Depressa? É essa?
E vemos de novamente enquanto demente
A mente sente o fim.
O vento voltará,
A queda trazendo o mesmo deus
Brincando com o corte
Deixando a sorte
Que conforte aos Céus
Dos seus e jamais seria
Outro dia, e nada mais.
Além do canto nada resta.
Marcando a cada passo,
O falso mundo que moldasse
Enquanto não tramasse,
Réguas e compassos.
Falsos diamantes.
E a joia da coroa
Entoa os hinos domando além.
Jamais teremos luz!!!
Semente apodrecida
Não encontra chão, apenas areia...
MARCOS LOURES
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