Eu te amo sem porque e sem talvez.
Apenas sinto o vento no meu rosto...
O canto que professo; tanta vez,
Confesso que me dá sereno gosto.
Agostos em minha alma, doloridos
Trouxeram as promessas de setembros.
Se levo tantos sonhos já perdidos,
A vida decepando tantos membros...
Mas amo teu amor tão delicado
Decides com teus passos se inda vou.
Amor que tanto tenho dedicado
Não sabe das estradas que trilhou.
Meu coração sem remo já vagueia
Nos raios generosos; lua cheia...
MARCOS LOURES
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