Quando vejo a mesma desta farsa
Ousando com terror o quanto possa
Deixando desenhar a imensa fossa,
Fazendo do Demônio o que disfarça
E trama em carcarás balas de fuzis,
Tramando em morte tudo o que revela
A vida se desenha e na favela,
De um mundo que tu vês e tão “feliz”,
Enquanto nas carcaças vejo os mortos,
Trazendo as mãos tomando a cada dia
E torturam os olhos quando havia
Traçando aonde queira, sem ter portos,
A vida não tem jeito, e bem ou mal,
A carne apodrecida. É carnaval
MARCOS LOURES
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