Sorrisos de uma morte anunciada,
Deixando sem sentido o quanto reste
A vida desenhando a senda agreste,
A farpa se moldando em viés. Nada.
Espero tão somente o fim que se venha
Levando uma palavra em luz, houvesse,
Ao menos percebendo fosse prece,
Agrupando enfim toda a luta e senha,
Refaço? Tolamente vejo a paz,
E bebo desta farsa que se vês,
Olhando para trás, nada talvez,
Da sina quando venha mais audaz
Recebo tuas mãos faca em carcaça;
E quando tão somente, tudo passa...
MARCOS LOURES
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