terça-feira, 13 de março de 2018

Com rosto imerso em lágrimas de amor;

Rechaçando qualquer toque do carinho.

Vivendo sem ter ganas, sonho ou cor.

Rasgado pelo toque deste espinho.



Remontam tantas asas do passado,

Onde restara cego, em vil tormento;

O peito vai vazio e tão calado,

Queimando meu amor em fogo lento.



Ralando o coração nesta saudade,

Estrias dentro da alma pululando.

Buscando me escapar da realidade,

Depois de tanto tempo, assim, sangrando.



Eu vejo o teu olhar, meu caro amigo,

Sentindo em tua força o meu abrigo..



marcos loures

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