Com rosto imerso em lágrimas de amor;
Rechaçando qualquer toque do carinho.
Vivendo sem ter ganas, sonho ou cor.
Rasgado pelo toque deste espinho.
Remontam tantas asas do passado,
Onde restara cego, em vil tormento;
O peito vai vazio e tão calado,
Queimando meu amor em fogo lento.
Ralando o coração nesta saudade,
Estrias dentro da alma pululando.
Buscando me escapar da realidade,
Depois de tanto tempo, assim, sangrando.
Eu vejo o teu olhar, meu caro amigo,
Sentindo em tua força o meu abrigo..
marcos loures
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