Vez ou outra a voz ecoa
Dentro do que fora a solidez, mostrando a solidão.
Temendo a vida, ácida e fugaz;
Atrás dos meus passos,
Na poeira a estrada, ou nada.
Chagas e escaras, escarras nos meus olhos.
Expresso outras palavras
E lavras com meu rastelo,
Castelos jogados nalgum canto.
Vez ou outro e tento ainda
Enfrento meus próprios demônios.
Sonhos e a pútrida crepuscular
Descolorindo aonde pudesse...
Não vejo saída.
Ou queria?
Quem passa pela porta, o quanto?
Apenas o murmúrio dos passos...
Marcos Loures
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