Falando fosse amor que me pudesse
Tramasse em nós outros passos,
Traço o verso quando outrora
Mostrasse a sorte, nada resta.
Aonde queira festa, apenas vejo,
O ensejo que me incendiasse;
Agora a face exposta, sem maquiagens,
Olhos vermelhos, medos e segredos,
Sorrindo, sem graça,
Os dentes apodrecidos pela vida
E pelo bendito vício,
Precipício; nada me impedira.
Mas, tudo bem,
Ao perfumando minha alma,
Aonde amor pudesse ainda me clamasse.
Jazido em algum canto
Da dispensa.
A marca do batom,
O tom destoa
Díspar diapasão reciclando?
Jamais...
Marcos Loures
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