Ainda tento falar de amor.
Quase eu creio, deixando os seios,
Enquanto percebo as profundas cicatrizes.
As raízes apenas mentem
Os ramos refazendo e refazendo.
Podas e os brotos são enganos.
Meus olhos somente mostram
Os dias se retornam,
Cansado à mercê do nada.
As filas, as trilhas e o mesmo desengano.
Carcaça caminha ainda.
Que quando?
Marcos Loures
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