Falar do passado?
Mas onde estará futuro
Se o presente apresenta os erros,
Que nunca aprendemos?
Os passos bêbados.
O retorno do desencanto
E pelo menos respiramos.
Ou não?
Comprem e vendam
Os sonhos.
Os medos
E a gargalhada dos corvos.
Voando sobre os corpos dos famintos.
A carne é pouca, mas os ossos são banquetes.
Passamos e passaremos.
Pesadelos.
Todo se refaz, e o peso nos libertam...
Pelo menos, tentamos.
Ou temos?
Já não sei...
Sementes.
Somente as sementes.
Novamente serão, sementes.
Jamais o fruto.
Marcos Loures
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