quarta-feira, 21 de setembro de 2011

VENERANDA

VENERANDA

O amor que me trouxesse Veneranda
Ao se entregar sem medo e sem descanso
Ao quanto neste instante ora me lanço
A vida noutra face não desanda,

O tempo que pudesse, a sorte branda,
E quando sem temor algum avanço
O mundo se depara co’o remanso
E nele se presume esta demanda,

Viver o quanto pude e não viera
A sensação sublime em primavera
Na espera de algum sonho mais audaz,

Nas tramas que enredasse o farto amor,
O sonho se mostrando em tal louvor
Que tanto quanto possa satisfaz.

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