quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

DESPEDIDA

DESPEDIDA

Outra noite já perdida
Entre sonhos, pesadelos,
Tão difícil, pois contê-los
Onde vejo uma saída?

Resta a sorte dividida
Restam tolos vis novelos
E se tanto posso vê-los
Por que não a despedida?

Vento dita a minha sorte
Preparando cada corte,
Na ferida já se expõe,

O que tanto fora meu,
Hoje eu sei que se perdeu,
Mesmo a vida decompõe...

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