INSANO
Ainda que se possa um povo inculto
Traçar primitivismo enquanto tento
Com classicismo insano solto ao vento,
De vez em quando vejo mero vulto,
Um morto que deveras insepulto
Não tem sequer merece algum alento,
E quando me proponho em sofrimento,
Tentando vez por outra ser adulto,
Negando a realidade, não concebo
Além desta aguardente que ora bebo,
Caminho sendo assim decerto tétrico,
Não uso qualquer ritmo demarcado,
O verso deve ser, pois liberado,
Jazendo há muito tempo o que era métrico...
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