SEM RUMO
Encruzilhadas sem rumo
Vida afora encontro e vejo
Quão perverso este desejo
E se tanto engano assumo,
Na verdade tento o prumo,
Quando o sonho é mais sobejo,
Se o meu céu em azulejo
Quando em mágoas eu me esfumo.
Tento a sorte noutro tanto
E se pude em desencanto
Permitir a nova aragem,
Não negando alguma sorte,
Cada não decerto corte
Degradando esta paisagem...
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