INTENSA TURBULÊNCIA
Intensa turbulência dita o mar
E nele me perdendo a cada ausência
Diverge dos meus sonhos a inocência
E tanta incoerência a se mostrar,
Moldasse nova cena e procurar
Ainda que distante uma clemência,
Mas quando não vê tal providencia
A essência se transcorre em vago olhar,
Perpetuando em mim o medo imenso
E tanto quanto posso me convenço
Da inexistência mesmo de algum porto,
Sem bússolas, navego sem sentido,
E quando se escutando este alarido,
Eu vejo o meu retrato agora morto...
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