UM MEDO ATROZ
Um arquejante sonho, um medo atroz
A sorte molda ao caminheiro audaz
Associada à vida uma alegria traz
Enquanto vejo e não sossego a voz,
Pudesse enfim, ao mergulhar em nós
Sentir o medo e perceber mordaz
O quanto o sonho nunca satisfaz
E trama apenas mergulhar na foz,
De um rio imenso em tempestades feito
E quando solitário inda me deito,
Delitos tantos cometidos antes
Gerando em mim o mais terrível medo
No amor que invade a luz que ora concedo,
E nela o rumo em que feliz tu cantes...
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