O QUANTO AGONIZAVA
O quanto ainda em mim agonizava
A face feita em caminhares tantos,
Os dias entre dores e quebrantos,
A cada noite se expressando em trava
O pantanal aonde amor se dava
E falsas luzes servirão de mantos,
Pudera ouvir os mais distintos cantos
Neste vulcão em que me entranho; a lava.
E tentarei um novo dia enfim,
Podando a dor que se mostrara em mim
Residualmente ao enfrentar as feras
E assim se vendo o que talvez esperas
Resisto firme e não me entrego quando
O mundo num instante transtornando..
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