MEU PASSADO CORROÍDO
Por não ter sequer nem tido
Nem tampouco conhecendo
O que tanto ora desvendo
Meu passado corroído
Nas entranhas deste olvido,
Qualquer luz é dividendo,
Outro tempo se estupendo,
Na verdade não duvido,
Se jamais assim eu pude,
Vai longínqua a juventude,
E deveras nada traz,
Resta a mim, pobre campônio,
Este fim em pandemônio
Onde ausente morre a paz...
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