ESCRAVO DA LIBIDO
Se por onde não passei
Adivinho cada porto,
O que outrora se fez morto
Renovado nesta grei,
No vazio desvendei
O que tanto fora torto,
E seguindo assim absorto,
Em que estrelas me espalhei?
Navegante sem sentido,
Um escravo da libido
Hoje busca a redenção,
Do amor que tanto quis,
Sorte amarga, meretriz,
Noutro rumo e direção...
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