A FACE EXPOSTA
Os dentes podres sorrindo
A funérea face exposta,
Tanto possa quanto gosta
De quem tenta sendo infindo
Caminhar onde deslindo
A manhã já decomposta,
Coração gerando crosta
Defendendo-se e traindo.
Tudo o que decerto pude
Mais distante juventude
Atitudes tão diversas,
Minha vida nada vale,
Sem ter nada que te cale
Refazendo tais conversas...
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