AS PEDRAS COSTUMEIRAS
Se as pedras costumeiras reconheço
Não tendo mais sequer o que temer,
Ainda na verdade posso ver,
O quanto me transtorna algum tropeço,
Virando a minha vida pelo avesso,
Passado novamente reviver?
Não posso e nem concedo este prazer
Futuro mais tranqüilo, pois, mereço.
E sangro quando penso no que fora
Uma alma tantas vezes pecadora,
Mas tanto arrependida busca a foz
E tendo assim diversa sua vida,
A tez que outrora fora poluída,
Restando cristalina logo após...
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