ASAS
Esmolei tantas vezes teu carinho!
Meus versos em total monotonia...
Um coração morrendo, pobrezinho,
Espera enfim, nascer de novo, um dia...
Meu velho paletó recende linho,
A chuva no meu peito, nunca estia...
No meu canto, assum preto fez o ninho,
Calada, adormecida, a poesia!
Cinzentas brumas, mares inconstantes,
Derrotado, eu procuro por teu colo.
Um dia fomos lúdicos amantes,
O tempo tão cruel tudo desdisse...
Altos céus; mergulhei, caí ao solo.
Vencendo sem temor qualquer mesmice...
LOURES
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