quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ALVORADA

ALVORADA

Olhos fitos buscando por um sol.
Encontro essa riqueza que deixei.
Em meio aos arquipélagos, atol,
Ilha aonde pensava ser o rei!

Minha boca ansiosa; e te beijei,
Num momento julgava-me farol.
Como é cruel, Meu Pai, a tua lei!
Agora nada existe no arrebol,

Dourados os caminhos que passara,
Inebriei-me, tonto, mas passou...
A joia que dispunha; viva e rara,

Depois desta tormenta, sobrou nada!
Vazio o coração agora vou,
Buscando mergulhar noutra alvorada...


LOURES

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