Liberdade
Liberdade! Meu canto te procura
Nas penumbras longínquas, siderais...
A noite terminou bem mais escura,
Espreita negras nuvens colossais.
A dor de amar demais jamais se cura.
Crepúsculos tristonhos, abismais...
Bebendo desta mágoa, sem brandura,
A vida emoldurando catedrais!
Nos dourados veludos, no cetim,
A maciez da pele, veleidade...
Encantamentos, lábio carmesim...
O mel que tua boca já destila,
O canto deste amor à liberdade:
O tempo desdenhando não vacila...
Loures
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