sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cândida

Cândida

Folhas secas, tristonhas, sobre o chão...
Silenciosas tardes, vento frio.
Meu pranto sem limites, coração,
Esperando, seguindo tão vazio...

Tanto tempo perdido, vou em vão...
A chuva me impedindo o claro estio,
Em busca simplesmente do perdão.
Deste nada, total nada, sombrio...

Mas, de repente, brilhos no horizonte...
A Terra se cobrindo de esplendor.
As águas renascendo velha fonte.

A luz iluminando noite escura.
De novo conhecer o que é amor!
Olhos desta mulher, cândida e pura...

LOURES

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